I-Doser a droga virtual.

Nova sensação dos jovens europeus e americanos, o programa I-doser produz algumas “doses” de ondas sonoras que procura interferir nas ondas cerebrais do usuário, simulando o efeito de várias drogas reais em seres humanos.
Essas doses de áudio estão disponíveis no site oficial do programa, e para usá-las o usuário precisa fazer a compra da droga virtual de uso limitado.
O programa foi desenvolvido através de uma técnica conhecida como binaural rainsons, que emite sons que alteram a frequência do cérebro, inclusive a relatos de psiquiatras que acreditam que esses sons podem mesmo ter eficácia, podendo inclusive ser utilizados no tratamento de pessoas dependentes de outros vícios, substituindo-os pelo uso deste simulador.
A utilização das doses deve ser feita com fones de ouvido e em um local silencioso
Entre alguns efeitos das drogas virtuais, incluem as sensações causadas pelo uso do café, cocaína, heroina, valium, peiote, LSD, maconha, crack, morfina e até mesmo o viagra.
Juridicamente o I-doser não é considerado uma droga, até mesmo pelo fato de não estar previsto no rol de entorpecentes da Lei nº 11.343/2006.
Por outro lado, o problema está na questão da apologia ao uso de drogas, com fulcro nos artigos 287 do Código Penal, que proíbe apologia de atos criminosos, e do § 2, do artigo 33, da Lei 11.343/2006, que pune a indução do uso de drogas.