O vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Tiago Ventura, afirmou que concorda com a realização do exame de ordem, mas acredita que não cabe à OAB definir quem deve e quem não deve exercer a profissão de advogado. “Essa atribuição, em nossa opinião, cabe ao Ministério da Educação”, disse.
Ventura questionou o alto custo das inscrições para os exames de ordem (cerca de R$ 200) e criticou a baixa qualidade do ensino oferecido por algumas instituições, principalmente privadas. “Existem casos de pessoas que fazem a prova duas, três, quatro vezes até conseguirem ser aprovadas e terem direito à carteirinha, sem a qual não são consideradas advogadas”, exemplificou.
O estudante, que participa de audiência pública da Comissão de Educação e Cultura para discutir o tema, lembrou que a exigência desse tipo de prova só existe para os advogados. “Em todos os outros cursos, o aluno completa a faculdade e já pode trabalhar”, afirmou.
A audiência ocorre no plenário 12.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Juliano Pires
(Matéria publicada no dia 12/05/2011)
(Fonte: Agência Câmara de Notícias - Câmara dos Deputados)
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sexta-feira, maio 13, 2011
Para UNE, não cabe à OAB avaliar qualidade dos cursos de Direito.
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